Preocupadas com a chamada “tolerância à pornografia infantil” no Japão, organizações que lutam contra essa prática estão pressionando o governo para que medidas mais efetivas de reprimir o abuso sexual de menores sejam tomadas, informou o jornal The Japan Times.
Em julho, uma nova lei entrou em vigor contra a prostituição e pornografia infantil, que proíbe a propriedade privada de produtos obscenos envolvendo crianças menores de 18 anos de ambos os sexos. No entanto, segundo as organizações, as punições previstas são muito brandas.
Os infratores podem enfrentar sanções penais, incluindo pena máxima de um ano de prisão ou uma multa máxima de ¥1 milhão. Tais penas, segundo as entidades, não estão sendo suficientes para reprimir a pornografia infantil no Japão.
“Álbuns de fotos e DVDs que descrevem nudez de crianças pré-adolescentes ainda estão nas prateleiras de lojas sem nenhuma restrição”, disse o advogado Keiji Goto, que representa a organização Think Kids. “Homens adultos lotam os eventos para tirar fotos, tocar e até abraçar seus ídolos pré-adolescentes”, completou.
De acordo com a petição, não há dúvidas de que o Japão “continua sendo um país tolerante com a pornografia infantil”, principalmente em relação aos vídeos e imagens camufladas de crianças com roupas de banho em posições sexuais, que são, teoricamente, ainda são permitidas pela lei.
Fonte - www.ipcdigital.com
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