Um estudo do governo japonês descobriu que quase um terço das mulheres que trabalham, já foram vítimas de assédio sexual no trabalho, como contato físico indesejado ou comentários degradantes.
No estudo divulgado foi analisado respostas de mais de 9.600 mulheres, sem margem de erro. Das entrevistadas, 29 % disseram ter sofrido assédio sexual; o tipo mais comum de assédio era em relação a aparência ou idade com 54 %; toques indesejados com 40 %; seguido de perguntas relacionadas com a sexualidade 38 %; e 26 % foram convidadas para um encontro.
O Japão busca alcançar a igualdade de gênero, uma grande razão por trás desse esforço é que a sociedade está envelhecendo e a força de trabalho está diminuindo rapidamente. As mulheres constituem cerca de 8 % das posições de liderança em empresas que contratam 100 funcionários ou mais.
Apesar do governo ter divulgado o estudo, não foi proposto quaisquer medidas específicas de como a situação pode ser melhorada, como penas mais duras para assédio ou discriminação.
Em muitas empresas, as mulheres são colocadas em um ‘plano de carreira’ diferente dos homens. Elas muitas vezes têm empregos em tempo parcial, em parte porque muitos homens japoneses raramente ajudam com as tarefas domésticas.
O estudo também descobriu muitas queixas de “assédio maternidade”, em que as mulheres foram coagidas a abandonar seus empregos quando ficaram grávidas.
Fonte - www.ipcdigital.com
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