sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Número de Vítimas de Pornografia Infantil Bate Recorde no Japão


 O número de menores de 18 anos que se tornaram vítimas de pornografia infantil no Japão, subiu para 383 no primeiro semestre de 2015, tendo um aumento de 58 em relação ao ano anterior, segundo relatório da polícia apresentado na quinta-feira (10).

De acordo com o relatório preliminar da Agência Nacional de Polícia, foram tomadas medidas contra 659 indivíduos, 76 a mais em relação ao ano anterior, em 831 casos investigados sobre a produção e distribuição de pornografia infantil. Os números são os mais elevados desde o ano 2000, quando a polícia começou a registrar semestralmente.

A Lei que proíbe a pornografia infantil foi revisada em junho do ano passado e desde então começou a punir a produção de vídeos com pornografia infantil com utilização de câmeras escondidas.

Em julho deste ano, a legislação passou a proibir a posse de fotografias e vídeos retratando menores de 18 anos em posições sexuais ou praticando sexo (leia aqui), em meio a críticas internacionais de que só o Japão ainda é negligente no assunto, dentre os sete países mais industrializados.

O último relatório mostrou que 90% das vítimas são do sexo feminino. O total incluiu 60 que foram alunos do ensino fundamental ou mais jovens, dos quais 31 foram vítimas de estupro ou abuso sexual.

A vítima mais jovem era um menino de 8 meses de idade, que foi fotografado por uma babá do sexo masculino.

A lei japonesa define como fotos e vídeos de pornografia infantil as que se destinam a expor ou focar as partes sexuais infantis.

De acordo com o relatório, cerca de 40%, ou 156 vítimas, eram em sua maioria estudantes do ensino fundamental e ensino médio, e foram aliciadas para tirar “selfies” e enviá-los aos produtores de pornografia.

A polícia disse que, em muitos casos, os criminosos atraíam as vítimas oferendo pagamentos pelas imagens nuas e, em seguida, ameaçavam dizendo que as imagens seriam distribuídas caso as vítimas não enviassem mais.

Câmeras escondidas foram utilizadas na produção de pornografia infantil em 36 casos, dos quais 17 envolveram o uso de smartphones.

Fonte - www.ipcdigital.com

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