sábado, 19 de setembro de 2015

Colegiais e a Indústria do Sexo; Jovem Revela Bastidores Desse Submundo


Em julho deste ano entrou em vigor, na província de Aichi, uma nova legislação de proteção proteção ao adolescente que visa atacar o chamado “JK Business” (sendo JK a sigla para joshi kosei, menina colegial) – a indústria de serviços que coloca meninas em idade colegial em “atrações” de entretenimento para homens, promovendo atividades de cunho erótico e sexual.

Apesar das investigações ainda estarem no início, estabelecimentos já estão sendo autuados e prisões sendo realizadas. Uma adolescente de 17 anos que trabalhava nessa indústria concordou em fornecer alguns detalhes sobre a rotina dessas meninas.

“No início pediam apenas para que nós sentássemos no chão de saia, com os joelhos dobrados para cima, de modo que o cliente pudesse ver nossa calcinha. Depois passaram a deixá-los colocarem a mão dentro da nossa roupa íntima”, relatou a moça.

A jovem afirma não ter prosseguido com os estudos, concluindo apenas o Ensino Ginasial, devido à situação financeira de sua família. Após ter trabalhado num restaurante, resolveu candidatar-se a uma vaga no Studio Ee, cujo gerente, um homem de 51 anos, foi preso para Polícia de Aichi na semana passada.

“Antes de me candidatar à vaga visitei o site desse estabelecimento. Fui informada por e-mail que deveria vestir um uniforme escolar, conversar com os clientes e jogar cartas. Disseram que seria um trabalho sem perigo e bem remunerado”, explicou.

A jovem continuou o relato descrevendo como se dava, de fato, o início do atendimento.

“Cerca de 5 meninas eram reunidas numa sala onde havia um espelho falso, do tipo que quem está do lado de fora pode ver o interior do local. Quando eram chamadas através de um interfone, as meninas que usavam crachá vermelho, tinham que levantar a saia. As meninas de crachá azul permaneciam sentadas”.

A menina conta que as jovens de crachá vermelho recebiam um pagamento consideravelmente mais alto, especialmente quando o cliente solicitava uma garota específica pelo nome. Se trabalhar 6 dias por semana num restaurante convencional rendia pouco mais de 100.000 ienes ao mês, o pagamento por 5 dias atuando no Studio Ee já ultrapassava 150.000 ienes, segundo relatou a jovem.

Apesar de inicialmente o estabelecimento enfatizar que não havia prática de prostituição no local, a jovem concluiu seu depoimento afirmando que membros da gerência incentivam as meninas a permitirem encontros envolvendo sexo mediante pagamento extra.

Segundo a polícia de Aichi, a tendência é que ações de repressão a esse tipo de indústria se espalhem por todo o Japão e muitos estabelecimentos sejam fechados.

Fonte - www.ipcdigital.com

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