Vamos logo ao que interessa, que é o discutir sobre a censura não existente nos animes. Ah, você pensou que ia falar maliciosamente sobre quem é mais gostosa e tals… mas não, o título do texto já me deixou parecendo um tarado babaca o suficiente.
Calma, não precisa fazer essa cara de espanto, eu sei que você está pensando: “Cê é burro, cara. Como poder ter censura num país em que animes mostram adolescentes praticamente se matando e até alienígenas ‘tentáculosos’ que praticam mais sexo do que eu!”. Me explico: acontece que as leis vigentes para a indústria dos animes é mais uma das muitas bizarrices provenientes deste país que tanto adoramos.
Leis existem para prevenir abusos ou exploração de valores que a sociedade considera dignos e moralmente respeitáveis. O que acontece é que certos produtores de conteúdo, especificando para nossa conversa, de estúdios de animes e mangás, se aproveitam de brechas nessas leis utilizando-se de artimanhas, no que acredito, qualquer indivíduo com bom senso considerariam, no mínimo, suspeitas ou maliciosas.
Para exemplificar melhor, muito dificilmente você assistirá um anime que contenha a exibição explícita de órgãos sexuais masculinos ou femininos adultos. Sim, esse é um caso bem perceptível em animes, uma lei japonesa que contém mais ou menos esses mesmos termos meio que definiu o seguimento de animação no mercado oriental e o transformou no que conhecemos hoje.
Melhor dizendo, a idéia de que erotização nessas mídias seja focada em personagens que aparentam fisicamente ser “menores de idade”, ou melhor, não adultos. Então agradeça de joelhos se você curte animes com garotas com peitos gigantes que pulam mais que pererecas na lagoa, e como se não houvesse amanhã. Outro ponto bastante importante disso existir é que incrivelmente o Japão é um país que reprime o consumo de conteúdo sexual, ou, digamos, a honra e bons costumes tradicionais japoneses idealiza que pessoas respeitáveis não se submetam à ‘perversão’ que esse tipo de material propõe.
O que na verdade causa um efeito contrário, pois o país detém uma extensa lista de conteúdo direcionado aos mais variados tipos de fetiches ou orientação sexual. Você pode encontrar mangás com temáticas sexuais entre homens, irmãos ou homem que gosta de outro homem que se parece mulher… e por aí vai.
E voltando para a questão do anime, o impulso sexual reprimido faz com que produtores de conteúdos espertinhos coloquem insinuações ou provocações sexuais em animes, mais ou menos o que acontece no Brasil. Vários programas de humor ou mesmo de auditório utilizam de seminudez de atrizes, panicats ou dançarinas para atrair audiência que realmente não está muito interessada no conteúdo do programa.
Então, na minha conclusão pessoal, como é proibido a exibição de orgãos sexuais adultos na mídia, a saída foi colocar adolescentes com peitos, bundas e quadris obviamente desenvolvidos como se fossem de adultos. E como esse seguimento atinge um público em várias faixas de idade, tornou o anime e mangá num produto aonde permite que o japonês, ou qualquer outro, satisfaça sua libido ou desejos secretos.
Até a próxima.
Fonte - www.japanzone.com.br
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